terça-feira, 8 de outubro de 2024

X-MEN: INFERNO #3 (Panini, Julho/2018)

 


LEITURA 238/2024

Sem dúvida alguma o ponto alto deste encadernado é a introdução da ilha de Genosha no universo mutante. Arrisco dizer que, se contasse com uma arte mais linear (Marc Silvestri é ótimo, mas Rick Leonardi ainda encontrava seu próprio estilo e estava muito aquém do desenhista titular) as quatro partes desta trama se tornariam um clássico por si só, no mesmo patamar de Deus ama, Homem Mata ou Dias de um Futuro Esquecido. Afinal de contas, a ideia de uma sociedade utópica construída sobre a exploração do trabalho alheio encontra diversos paralelos no mundo real (alguns bem indigestos).  Ao mesmo tempo, as verdadeiras intenções – e poderes – de Madelyne Pryor vão ficando ainda mais evidentes, servindo de gancho para o início do arco propriamente dito no próximo volume desta coleção.

Nas histórias do X-Factor, a tentativa da mutante Moléstia em se apoderar da nave base, inicialmente seduzindo o Homem de Gelo, acaba afetando acidentalmente o Fera, Que já vivia um drama particular, perdendo aos poucos sua inteligência. Já as quatro histórias dos Novos Mutantes abordam - mais uma vez - a desobediência da equipe ao seu atual mentor Magneto quando decidem resgatar Lila Cheney de uma criatura aracnídea alienígena, que também tem uma jovem refém que busca salvar sua família. Aventura meio extensa e um tanto repetitiva, mas que acaba sendo relevante por lançar a jovem Illyana de vez em sua personalidade demoníaca, bem no momento em que o Limbo está vivendo um motim, que será um dos ingredientes fundamentais para o evento Inferno.

Nenhum comentário:

Postar um comentário