LEITURA 239/2024
Este volume da saga da
Mulher-Maravilha é totalmente inédito para mim, e por causa disso talvez tenha
sido o que mais me agradou. A começar pela história solo de Cassie Sandsmark, a
nova Moça-Maravilha, com um easter egg interessante em seu final. Depois, mais
uma história basicamente solo de outra velha coadjuvante da heroína, no caso a
jovem Vanessa Kapatelis, lá do início do trabalho de George Pérez. John Byrne
mostra conhecimento e respeito pela cronologia da protagonista, sem deixar de
lado os personagens e cenários que vem construindo desde que assumiu o título.
Em seguida, o arco de três partes
“Os Homens que Moveram o Mundo”, onde Diana, ao lado do misterioso Campeão - por
quem sente uma atração quase incontrolável - e do sumido explorador Cave Carson,
encara seres milenares que vivem no interior do planeta, numa trama que tem
tudo a ver com teorias mirabolante sobre a origem da Terra, continentes
perdidos e sociedades secretas. Fecha a edição o retorno da Mulher-Leopardo, mais
violenta do que nunca, ao mesmo tempo em que o destino da rainha Hipólita das
Amazonas parece estar marcado pela tragédia.
Gostaria ainda de destacar dois
pontos: primeiro, parabenizar o cuidado do editor Gabriel Faria ao explicar a
referência que o autor fez à série Sugar and Spike; depois, reclamar que não
houve qualquer citação ao arco A Noite Final, mencionado diversas vezes pela
Mulher-Maravilha, e que vinha ocorrendo nos títulos daquela época do Universo
DC.
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