LEITURA 242/2024
A caprichada edição encadernada
da minissérie, publicada originalmente em quatro partes nos EUA, pelo selo Black
Label - ou seja, pode ou não fazer parte da cronologia oficial – é basicamente
a narrativa de como a maquiavélica Amanda Waller subiu meteoricamente na
hierarquia de segurança dos Estados Unidos, se tornando peça-chave e espinhosa
na vida de muita gente.
A trama de Spencer Ackerman - repórter
premiado da área política - trata de conspirações políticas internacionais e
alianças escusas, acompanhadas a distância pela jovem Lois Lane, envolvida por
Jackson King, também conhecido como Batalhão do grupo Stormwatch. Se os
momentos de ação são escassos, em contrapartida os diálogos e reviravoltas
garantem a tensão (e a atenção) do leitor.
Porém, a arte do veterano Jesús Merino
me pareceu inadequada ao tom da história, que pedia uma atmosfera mais sombria (ou
suja) como as ótimas capas de Jorge Fornés. Entendo que muito do impacto da
trama obscura e violenta se perdeu nesse ponto. Mas, no geral, deve agradar aos
órfãos das boas fases do Xeque-Mate e do Esquadrão Suicida do final dos anos 80.
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