LEITURA 253/2024
Termina aqui o arco em que Mark
Waid revisita o mundo que criou para o clássico O Reino do Amanhã. Mas pode uma
sequência (ou prelúdio) conduzida pelo mesmo autor ter cara de fanfic? Pior que
pode. Tratando os protagonistas como clichês, os vilões com motivações rasas e
todos os demais personagens como meras peças de cenário. O único ali bem
escrito foi o Magog – ou David, ou Homem-Trovão – verdadeiro dono do arco, e
que ganhou até mais “peso” com esse pseudo retcon.
No mais, a história atrapalha –
não vou chegar ao ponto de dizer que estraga, mas tava no rumo – tanto a obra
original, como o trabalho decente que Geoff Johns fez com o tema em sua segunda
passagem pela Sociedade da Justiça. Acho que a criatividade de Mark Waid
expirou.
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