LEITURA 261/2024
Como comentei nas análises das
edições anteriores, o título Marvel Team-Up ganhou muito com a chegada do autor
J. M. DeMatteis, e a aventura que abre este gibi é mais uma prova dessa
afirmação. Ela encerra a “trilogia mutante” na série, depois dos episódios com
Wolverine e o Professor Xavier (e era inédita aqui até agora), focando na
parceria do Aranha com o Fera para enfrentar o Professor Poder, mas o destaque
fica para a interação do mutante com seus pais e a rejeição que sofre da
própria mãe, tema que estava começando a ser melhor explorado nas revistas da
linha X-Men.
Voltando às edições aracnídeas,
um tapa-buraco (que fica evidente com a arte fraquinha do Bob Hall) com o
infame Metalóide e, em seguida, o momento aguardado com o surgimento do Duende
Macabro – que motivou inclusive a participação do histórico John Romita nos
desenhos, ao lado do filho – ameaça que se tornaria recorrente nos meses (e
anos) seguintes. E aí cabe uma reflexão interessante: quando o Macabro surge,
fazia 10 anos que Norman Osborn, o Duende Verde original – tinha morrido, e 5
que o Aranha enfrentou a última versão do vilão (Bart Hamilton, psiquiatra de
Harry Osborn). Chega a ser inimaginável que, atualmente, um vilão relevante
fique tanto tempo sem dar as caras, o que dá ainda mais peso para essa estreia,
e aina sem revelar sua identidade (que só aconteceria anos depois).
Fecham o volume duas histórias do
título Peter Parker, com o duelo “final” com o Doutor Octopus, que pretende se
vingar por meio da convalescente Gata Negra. Há todo um drama com o
protagonista se despedindo de seus entes queridos, mas sem muito peso nessa
releitura.
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