quinta-feira, 24 de outubro de 2024

A SAGA DO HOMEM-ARANHA #17 (Panini, Agosto/2024)

 


LEITURA 261/2024

Como comentei nas análises das edições anteriores, o título Marvel Team-Up ganhou muito com a chegada do autor J. M. DeMatteis, e a aventura que abre este gibi é mais uma prova dessa afirmação. Ela encerra a “trilogia mutante” na série, depois dos episódios com Wolverine e o Professor Xavier (e era inédita aqui até agora), focando na parceria do Aranha com o Fera para enfrentar o Professor Poder, mas o destaque fica para a interação do mutante com seus pais e a rejeição que sofre da própria mãe, tema que estava começando a ser melhor explorado nas revistas da linha X-Men.

Voltando às edições aracnídeas, um tapa-buraco (que fica evidente com a arte fraquinha do Bob Hall) com o infame Metalóide e, em seguida, o momento aguardado com o surgimento do Duende Macabro – que motivou inclusive a participação do histórico John Romita nos desenhos, ao lado do filho – ameaça que se tornaria recorrente nos meses (e anos) seguintes. E aí cabe uma reflexão interessante: quando o Macabro surge, fazia 10 anos que Norman Osborn, o Duende Verde original – tinha morrido, e 5 que o Aranha enfrentou a última versão do vilão (Bart Hamilton, psiquiatra de Harry Osborn). Chega a ser inimaginável que, atualmente, um vilão relevante fique tanto tempo sem dar as caras, o que dá ainda mais peso para essa estreia, e aina sem revelar sua identidade (que só aconteceria anos depois).

Fecham o volume duas histórias do título Peter Parker, com o duelo “final” com o Doutor Octopus, que pretende se vingar por meio da convalescente Gata Negra. Há todo um drama com o protagonista se despedindo de seus entes queridos, mas sem muito peso nessa releitura.

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