sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

ESQUADRÃO SUICIDA: BANIDOS (Panini, Julho/2023)

 


LEITURA 309/2024

Demorei para ler esse encadernado, que é o terceiro do Esquadrão Suicida pela Panini, escrito por John Ostrander e ilustrado por Luke McDonnell, mas nunca é tarde para destacar como é bom quando um texto de quase 40 anos consegue ser tão atual e fluido. São quase 300 páginas que você lê tranquilamente, sem se aborrecer, sem ficar chato, sem uma infinidade de subtramas que tiram o foco.

O volume começa com uma bela surra do Esquadrão no Jihad (e me pergunto se esses vilões poderiam existir nos quadrinhos atuais), mas o grande ponto de atenção é que, apesar de ser um gibi de equipe, com ótimas interações entre os membros, o grande protagonista é Amanda Waller. Diferente da versão atual mais severa e até meio vilanesca, aqui ela é retratada como uma mulher dura, mas humana. Há subtramas envolvendo a família dela, tornando a personagem ainda mais rica.

Dali em diante, o Esquadrão passa a conviver com a trágica possibilidade de ser exposto e, em consequência, extinto. E é ai que, em meio às tramas envolvendo motivos políticos e de enfretamento a terroristas, Waller tem uma grande sacada ao mostrar seu time em uma missão pública, visando melhorar essa imagem enquanto articula nos bastidores, como de costume.

Não dá para esquecer também a impagável pegadinha com o Capitão Bumerangue, que fazia jogo duplo com a identidade de Mestre dos Espelhos. A próxima edição já foi anunciada, e trará pela primeira vez no Brasil a história completa de Conspiração Janus, que saiu no hoje clássico Superalmanaque DC #2, de 1991, com uma história a menos. Altamente recomendado.

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