LEITURA 308/2024
Esta edição da Saga do Aranha
foca majoritariamente no titulo Marvel Team-Up, com algumas histórias
inéditas (como a da Tigresa, por exemplo), conduzidas por J.M.
DeMatteis que sempre apresenta subtramas interessantes e envolventes.
Além da história com a Tigresa,
há também uma história curta com o Hulk, derivado de uma tira do
personagem; uma tocante história de Natal com o Vigia, que saiu lá atrás
em Grandes Heróis Marvel 2, de
1983; uma pareceria com o Capitão América, onde enfrentam Ratus, e partir
daí DeMatteis retoma pontas de seu trabalho na revista do Capitão, já que o vilão
é fruto das experiências de Zemo e Arnim Zola, e o flerte de do herói
com a agente Runcinter da SHIELD. Na parceria com o Visão, o
autor também retoma essas tramas passadas, mostrando o destino das entidades
históricas construídas pelo Pensador Louco. Tempos de coesão editorial.
No título principal, Amazing
Spider-Man, temos duas histórias envolvendo o Abutre e uma vingança
pessoal que remonta às suas origens, e uma deixa para o retorno de Mary
Jane à vida de Peter Parker. Hoje em dia, parece improvável que Mary
Jane ficasse fora das histórias por quatro ou cinco anos, mas na época isso
aconteceu, e quase todo o “elenco de apoio” mudou, como vimos acompanhando
nessa Saga.
Sou particularmente fã dessa
época do Aranha e gosto bastante da Marvel Team-Up, mesmo que essas
histórias pareçam ingênuas hoje em dia. Acho interessantes essas tramas
fechadas com participações especiais, quase como episódios de uma série de TV. JÁ
na parte crítica, é lamentável que a Panini tenha ignorado o anual de 1982,
onde estreia a Capitã Marvel, Monica Rambeau. Fica difícil entender ou explicar
essa decisão deles, que vai totalmente contra a proposta do título.
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