LEITURA 325/2024
Diferente do trabalho burocrático
e sem inspiração que vem apresentando mensalmente em Vingadores, Jed MacKAY
encerra sua ótima fase no Cavaleiro da Lua deixando marcas relevantes, contribuindo
e muito para a mitologia do personagem, que durante muito tempo viveu de espasmos
com a chegada de novos escritores, que logo partiam para outras empreitadas.
Quando falo de contribuições relevantes
para a mitologia, refiro-me a conceitos como o Lua de Caçador – o outro “punho”
de Konshu – e à Missão da Meia-Noite, ideia promissora que espero que seja
mantida e absorvida no cenário do Universo Marvel tanto quanto o Clarim Diário ou
o Sanctum Sanctorum; além do novo papel da Tigresa, personagem já cinquentenária
da editora, mas com raros momentos de brilho próprio.
A fase se encerra com o clímax prometido:
Cavaleiro da Lua contra o(s) Espectro(s) Negro(s), ameaça originada no passado
de Marc Spector, e que ressurgiu como principal ameaça à Missão da Meia-Noite e
todos aqueles que se aliaram ao Cavaleiro em algum momento. A ação é quase ininterrupta,
graças também à arte dinâmica e narrativa ágil de Federico Sabattini.
De se lamentar apenas a falta de cuidado editorial da Panini – cada vez mais frequente – que na quarta capa colocou a sinopse do volume anterior. Quem foi procurar o encontro com Venom ou a missão solo da Tigresa, tente a edição 4.
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