LEITURA 294/2024
Seguindo o modelo da edição
Batman: O Mundo lançada em 2001, diversas duplas criativas do mundo trazem histórias
focadas no Palhaço do Crime. A ideia em si é ótima, mas o resultado me pareceu
bastante inferior ao modelo original, incluindo ai a versão brasileira, que de reconhecível
ao país tem apenas a participação sonsa de uma personagem local e um grito de guerra
de torcida de futebol. Uma pena.
O grande equívoco, comum a várias
das histórias apresentadas, é mostrar o Coringa como uma ideia, uma inspiração
de anarquia e revolução. Não acho que essa seja a abordagem que o personagem
merece, nem para a qual foi criada. Muito mais acertada, na minha opinião, ele
servir como modelo de crime, como fez a dupla criativa argentina, uma das minha
preferidas no volume, ao lado da alemã, da turca e da polonesa.
No final das contas, o melhor momento
do volume acabou sendo o conto dos tradicionais Geoff Johns e Jason Fabok (também responsável pela capa), que
entendem do Palhaço como poucos (no mundo).
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