LEITURA 296/2024
Seguindo na leitura de Spawn, agora pelas edições da Panini, inéditas para mim. De uma maneira bastante peculiar e divertida, o exilado Violador narra seu embate com o (ou um) Spawn Medieval, enquanto Sam e Twitch se aproximam cada vez mais do Soldado do Inferno.
Em seguida, as motivações de Jason Wynn - e do governo dos EUA - para o assassinato de Al Simmons são mostradas, num arco de três partes escrito por Grant Morrison e com arte de Greg Capullo, que traz a estreia do Anti-Spawn, criado pelas hordes celestiais para dar fim à Cria do Inferno. E é aqui que eu me arrisco a perder leitores ao afirmar que, sem a arte de McFarlane, o título perde boa parte de sua identidade.
Honestamente, nunca achei Capullo grande coisa, principalmente na Marvel. Na minha opinião, sempre foi mais um aspirante a Jim Lee, sem nada que demonstrasse muito potencial. Dessa forma, os embates entre Spawn e seu antagonista, e toda a viagem morrisoniana sobre as origens de ambos, perdem muito sem a arte característica do criador. Capullo tem uma narrativa trivial, sem chamarizes (até aqui, pelo menos).
Fecha a edição um arco chatíssimo em duas partes, onde o famoso mágico Houdini aparece para orientar Spawn nos caminhos da magia, enquanto confrontam mafiosos ucranianos que colocam em risco seu amigo Terry.
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